22 de agosto de 2009

O Galanteador nato - Parte 1

Mais uma história, só que dessa vez não é baseada em nenhum fato real, 100% fictício. Bom, pelo menos uns 90% pra dizer a verdade...

Era mais uma noite de sábado, preso na solidão, tristeza, inutilidade e resumindo minha em um drinque, quando entrou no bar a mais bela das moças que eu já tinha visto. Cabelo negro, bocas carnosas, olhar sem um ponto e com um belo andar. Agora imagine aquelas cenas de filme em que todos no recinto ficam sem falar nada, a câmera fica principalmente na bela moça que acaba de chegar, até que ela vem e fala com a personagem principal. Imagino que a personagem principal seja eu, mas ela não veio conversar comigo, o porquê eu não sei, e até me chateio com isso.
A garota veio, sentou-se ao meu lado e pediu um coquetel dos mais leves, e antes que eu pudesse iniciar uma conversa um rapaz baixo, aparentemente feio (daqueles caras que você não daria nada por ele), inicou primeiro. E veio com o papo mais manjado de todos:
- Você vem sempre aqui? - eu não acredito que ele disse isso.
- Se você vem sempre e não me vê, é por que eu não venho. - boa, muito boa. Mas então ele disse algo no ouvido dela, que eu não sei o que é (claro), e ela se tremeu toda, fez um sorriso malicioso e saiu de lá abraçada com ele. Caramba! Como ele fez aquilo?! O quê, afinal, ele disse?! E porquê eu não comecei a conversa?... e antes do rapaz baixo aparentemente feio sair, ele me deixou um cartão com a seguintes palavras "Precisa de ajuda, me liga cara". Será que ele é gay?
Se ele for gay, quebrei meu código e liguei. O rapaz atendeu e disse:
- E aí, cara? Diz aí.
- Por que você acha que eu preciso de ajuda?
- Venha na rua ... às 18h de amanhã. Teremos uma reunião com pessoas como você.
- Teremos?
- Bom, eu não trabalho sozinho. Tenho o meu parceiro. Venha amanhã, sem falta.
Enfim, eu fui. Encontrei um rapaz de franha e maquiagem, gay? talvez, mas dizia ser emo; encontrei também um rapaz de óculos e terno, careca e balançava sempre de traz para frente; além de um rapaz de cabelo grande, mas não do tipo do cabelo que desce, mas sim daquele cabelo cacheado que só sobe, e era um rapaz que até o mais bobo perceberia que ele não passava de um arrogante. E na frente desta sala (parecida com uma sala de aula, aliás, eu acho que era uma) estava aquele rapaz pequeno e aparentemente feio, e mais um rapaz alto, gordo e aparentemente feio. Sabe... aquilo tudo não passava de uma aula de como se dar bem com as mulheres... o cúmulo...
- Então você veio, prazer meu nome é Marcelo - diz o rapaz pequeno e aparentemente feio (que agora vou começar a chamar pelo nome porque to cansado de escrever isso toda hora.
- Prazer, meu nome é Rodrigo - é, este sou eu.
- Meu nome é Vitor, prazer - diz o cara grande, gordo e aparentemente feio (que também vou começar a chamar pelo nome).
- Sente-se - disseram os dois.
Sentei e ouvi coisas como:
- Você se sente triste, inútil, solitário e resume sua vida em um drinque?! - isso te lembra o iníco da história? - E isso te detona com as mulheres?! Sempre que você vai iniciar uma conversa, algum cara vem e começa antes de você?! - isso também te lembra ao início da história?! - E você não sabe como aquele idiota conseguiu a garota que você queria com um papo tão manjado?! - com certeza você se lembra do início da história!! Se fosse um filme, seria um flashback - Então você tem que saber de uma coisa... isso tudo é culpa sua. Aposto que você já sabia disso, e se não sabia, sinto muito. E pra você se livrar desse ofício de lascar com a sua vida, temos a solução. Pra isso temos vários exercícios, começando com os exercícios para que você aprenda a dizer a palavra "FODA-SE".

CONTINUA...
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